sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Resveratrol: componente encontrado na uva e no vinho tinto pode prevenir perda da memória


Um estudo conduzido em ratos, publicado na Scientific Reports demonstrou resultados surpreendentes. Um grupo de ratos que NÃO recebeu a substância resveratrol, teve a capacidade de aprendizagem espacial mantida, mas a capacidade de criar NOVAS memórias espaciais diminuiu entre os 22 e 25 meses. Por outro lado os ratos que RECEBERAM, mantiveram sua capacidade em CRIAR NOVAS memórias. 

O processo de neurogênese (crescimento e desenvolvimento de neurônios), aproximadamente duplicou nos ratos que receberam o resveratrol em comparação com os outros.

Os animais tratados com resveratrol também melhoraram significativamente a microvasculatura, indicando melhora no fluxo de sangue e, além disso, apresentaram um nível mais baixo de inflamação crônica no hipocampo (estrutura cerebral relacionada com memória).


Esses resultados podem ter implicações para o tratamento de perda de memória em idosos. O resveratrol pode até ser capaz de ajudar as pessoas que sofrem com doenças neurodegenerativas graves, como a doença de Alzheimer.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Descubra a história inspiradora por trás dessa foto.

Costumamos ouvir falar sobre artistas perseguidos por paparazzi e suas fotos inusitadas e inesperadas do dia-a-dia fora dos palcos e das telas da TV. Enquanto isso, com um objetivo diferente e com uma sensibilidade extrema, uma jovem e talentosa fotógrafa - Ivana Andrade começou a fotografar durante dias a rotina de seu avô o qual apresenta diagnóstico de Alzheimer. Com esse foco, suas fotos e seus flashes além de fazê-la entender um pouco mais sobre essa doença, fez com que estreitasse ainda mais sua relação com seu avô – “nunca na minha vida eu vi meu avô sorrindo, só quando o fotografei” disse a mesma para mim. 

Certamente a pessoa com demência necessita de medicamentos, acompanhamento de uma equipe de saúde multiprofissional, técnicas modernas como a neuromodulação para reabilitação cognitiva com uso da estimulação magnética transcraniana ou estimulação por corrente contínua, mas sobretudo esses idosos necessitam de apoio, carinho e estarem sob o foco de seus familiares.





Fotos: Ivana Andrade
Por: Dra.VanessaT.Muller

domingo, 18 de janeiro de 2015

Tratamento com Estimulação Magnética Trascraniana em Dependência Química

           
      De acordo com o Segundo Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (LENAD), 4% da
população brasileira adulta (seis milhões de pessoas) e 3% dos adolescentes (420.000 indivíduos), experimentaram cocaína ou algum de seus derivados — crack, merla ou oxi — na vida, sendo o Brasil 2º maior mercado consumidor de cocaína no mundo.

            
As drogas ilícitas continuam a pôr em risco a saúde e o bem-estar de pessoas, pois a droga pode fazer a pessoa sentir–se paranoica, zangada, hostil, ansiosa, pode apresentar arritmias cardíacas, espasmos musculares, convulsões e ao longo prazo a pessoa pode tornar–se psicótica e começar a ter alucinações. Isso só levando em conta os efeitos da droga em si e não considerando o maior risco em adquirir doenças como HIV e hepatite C. 

Objetivando a redução da fissura e consumo de cocaína foi realizado um estudo pela faculdade de Medicina de São Paulo usando uma técnica realizada em ambulatório, sem necessidade de sedação e não invasiva: Estimulação Magnética Transcraniana Repetitiva (EMTr).  A técnica se mostrou bastante segura e após um mês de tratamento o estudo verificou melhora significativa na redução da fissura e consumo de cocaína, dos sintomas relacionados ao humor e ansiedade no grupo ativo (que recebeu o tratamento).

Para ler o estudo completo, acesse:



Para saber mais sobre o tratamento com Estimulação Magnética Transcraniana, acesse nosso site:

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Botox- um medicamento útil no tratamento da Enxaqueca.


Poucos sabem, mas a toxina botulínica tipo A cuja marca mais conhecida é o Botox antes de ser utilizada pela dermatologia e estética fora inicialmente utilizada no tratamento de algumas doenças neurológicas como na Paralisia Facial, Rigidez muscular frequentemente encontrados em pacientes com sequela de AVC. Atualmente, o Botox vem trazendo resultados satisfatórios, tanto na redução da frequência quanto na intensidade das crises de uma doença neurológica muito prevalente – a Enxaqueca.

Quais são os sintomas de enxaqueca?

     A enxaqueca ou migrânia é um dos tipos de cefaléia (dor de cabeça) primária, ou seja, não provocada por outra doença como tumor, infecções, trauma. Ela é caracterizada por uma dor pulsátil em um dos lados da cabeça (às vezes dos dois), geralmente acompanhada de fotofobia (restrição a luz) e fonofobia (restrição ao barulho), náusea e vômito. A duração da crise varia de quatro a 72 horas, podendo ser mais curta em crianças. Segundo o Ministério da Saúde, de 5 a 25% das mulheres e 2 a 10% dos homens tem enxaqueca. A enxaqueca é predominante em pessoas com idades entre 25 e 45 anos, sendo que após os 50 anos essa porcentagem tende a diminuir, principalmente em mulheres.
     A enxaqueca crônica se caracteriza por cefaléia em 15 ou mais dias do mês, sendo oito dias com crises típicas de enxaqueca, por mais de três meses, na ausência de abuso de medicamentos.

Quem pode usufruir da toxina botulínica do tipo A?

     Você poderá fazer uso da toxina botulínica tipo A, se você tiver enxaqueca crônica (ou seja, você tem dores de cabeça no mínimo 15 dias por mês) e você já tentou, pelo menos, três diferentes tratamentos de drogas para evitar suas crises de enxaqueca sem resultado.

Como é o tratamento?
    
    O tratamento consiste em aplicações do medicamento em determinados músculos da cabeça e pescoço. Mesmo não tendo um mecanismo conhecido, a toxina botulínica tem seu efeito benéfico comprovado no tratamento da enxaqueca refratária, diminuindo a frequencia das dores e do uso de analgésicos.
    Seu efeito dura entre 3 a 4 meses. Apesar de ser pouco duradouro, o efeito ainda é considerado satisfatório e uma solução paliativa para quem possui dores crônicas, além de não produzir efeitos colaterais significantes.
Além disso, acredita-se que a toxina age não só na musculatura (relaxando-a), mas também no mecanismo central da dor.

O tratamento deve ser interrompido se:
    
     O número de dias que você tem uma dor de cabeça não reduziu em pelo menos 30% depois de dois cursos de toxina botulínica do tipo A.

Meu plano de saúde cobre este tipo de tratamento?
      
     O tratamento consta na lista de procedimentos da Agência Nacional de Saúde, por isso, os planos ou operadoras de saúde, em cumprimento a uma portaria do Ministério da Saúde, oferecem cobertura.
     Para ter acesso ao medicamento, via plano de saúde, o paciente, seja criança ou adulto, precisa ser avaliado por um médico que tenha conhecimento sobre a medicação, a técnica de aplicação e as doenças que podem ser beneficiadas com o tratamento. Cabe ao médico elaborar um relatório clínico indicando a importância desta terapêutica e solicitar à operadora de saúde a liberação da medicação.

Para saber mais sobre esse tratamento, acesse nosso site: http://www.vtmneurodiagnostico.com.br

Fonte: Ministerio da Saúde